Inseridas num condomínio privado às portas de Lisboa, ilha de tranquilidade numa envolvente urbanística desordenada e ruidosa, surgem englobadas numa linha contínua de várias construções ao longo do acesso principal do empreendimento.
Cada edifício caracteriza-se pela sua forma em U e pela sua articulação em torno do pátio exterior de chegada. Esta configuração assegura formalmente duas situações de relação com a envolvente que se traduzem no seguinte:
•A forma em L, com maior volumetria, assume o seu carácter dual – interior/ exterior, como elemento de fecho na relação com o morro do green e de contacto com a Rua e o espaço público
Pelo interior temos;
- a ligação com a área lúdica, privada, - o morro ajardinado pretende-se que seja visualmente transposto para os interiores da habitação
- o Sol, percorrendo todos os espaços principais através da colocação de grandes vãos envidraçados.
Pelo exterior temos;
- a Rua e o espaço público, para a qual a forte volumetria opaca, pontualmente aberta com vãos de grande dimensão num claro desafio à preservação da total intimidade da casa, assegura uma dimensão intuitiva de clara preservação da família.
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