Uma casa eficiente só se torna possível graças ao esforço comum de todos os habitantes. Por isso, se também aí em casa tem de batalhar contra luzes acesas desnecessariamente ou a insistência em usar programas rápidos da máquina de lavar, em vez optar pelos ecológicos; partilhe com eles esta lista de tudo o que não deve ter, nem fazer para ter uma casa eficiente - o planeta agradece, assim como a sua conta da eletrecidade!
Neste artigo
- 1. Esquecer-se de usar os programas eficientes
- 4. Não aproveitar a luz solar
- 8. Não investir nas energias renováveis
- 9. Piscinas: Um luxo desnecessário?
1. Esquecer-se de usar os programas eficientes
Isto é válido para para a máquina de lavar roupa e também louça. Use sempre os programas ecológicos das máquinas, de modo a diminuir o consumo.
2. Outras dicas para um uso eficiente das máquinas de lavar e de secar
Já que falamos de máquinas, convém também salientar outras boas práticas de uso destes dois eletrodomésticos que podem aumentar a sua vida útil, ora veja:
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Evite lavar a temperaturas muito altas
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Não faça meias máquinas. Espere até enchê-las para as colocar a trabalhar
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Leia bem as instruções dos fabricantes, de modo a usá-las eficientemente
3. Ignorar a idade dos eletrodomésticos (e estado)
E falando de eficiência e de eletrodomésticos é hora de se questionar, quantos anos têm os seus? Se a sua máquina de lavar roupa já tem mais de 15 anos e ainda limpa na perfeição, óptimo. Contudo, pense no quanto isto lhe pode estar a custar energeticamente e a pesar na conta da luz no fim do mês!
Tenha sempre em conta a eficiência energética dos eletrodomésticos e assegure-se de que usa aparelhos de baixo consumo e mais amigos do ambiente (já para não falar da poupança na factura).
Como sabemos que números impactam sempre, partilhamos consigo alguns:
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Um ar condicionado atual pode representar uma poupança de 20%
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O ar condicionado chega a ser quatro vezes mais eficiente que um aquecedor elétrico
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Bombas de calor e termoacumuladores híbridos conseguem reduzir em mais de 50% o consumo de energia necessária para aquecer a água
4. Não aproveitar a luz solar
Está mais do que provado cientificamente os benefícios da luz solar, seja na nossa boa disposição, seja na nossa capacidade de nos concetrarmos e até sermos mais produtivos no dia a dia.
Assim sendo, define a regra de que se não está ninguém numa divisão a luz deve estar desligada - e, já agora, também os aparelhos eletrônicos, como a televisão ou o computador. Sempre que possível privilegie o uso da luz solar e abra a casa, arejando-a naturalmente e sem ter de recorrer ao ar condicionado, por exemplo.
No verão, para preservar a frescura, feche as cortinas; enquanto no inverno, mantenha-as abertas, de modo a aquecer a casa.
5. E falando de luz
Eficiência e eletricidade são dois temas intimamente ligados. Nesse sentido, não basta desligar as luzes ou a televisão. Confira, primeiro, o estado do sistema elétrico e procure soluções mais amigas do ambiente, como optar pela instalação de iluminação LED, por exemplo.
6. Minimizar a questão do isolamento
Num país com casas tão antigas, a questão do isolamento é essencial. Só assim, poderá no inverno, reter o calor gerado pelo aquecimento e, no verão, evitar o sobreaquecimento da casa.
Assim sendo, saiba que o isolamento da cobertura da casa é o mais importante, seguindo-se depois das paredes e das portas e, por último, das janelas. Este tipo de medidas pode significar uma redução de 10% ou mais na factura da electricidade.
7. Não optar por janelas eficientes
Nesse sentido, a instalação de janelas novas acaba por ser uma obra essencial. Recordamos-lhe que umas janelas eficientes, não representam “apenas” um maior conforto térmico! Há ainda o conforto acústico que, quando se vive numa grande cidade ou numa zona mais barulhenta, é sempre bem-vindo.
Nesse sentido, opte por janelas mais eficientes que tenham:
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Corte térmico e
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Boa estanquidade ao ar, de modo a evitar a entrada de frio durante o inverno
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No mínimo, um vidro duplo e uma caixa de ar de 16 mm de espessura
8. Não investir nas energias renováveis
Reparou no verbo que usamos? É que quando se fala numa casa eficiente, “investir” é mesmo o termo certo. Num país como Portugal, com tantos dias de sol, a instalação de painéis solares, pode fazer toda a diferença.
Já agora, o que não deve fazer é deixar de aproveitar os actuais incentivos fiscais que promovem este tipo de iniciativa. Por exemplo, sabia que uma vez validado, com o Fundo Ambiental, pode beneficiar de uma taxa de comparticipação de 85% com um limite máximo de 2.500 euros? Aproveite!
9. Piscinas: Um luxo desnecessário?
Numa casa eficiente, existem alguns luxos que são considerados desnecessários. Falamos, por exemplo, de uma piscina ou de um jacuzzi, devido ao elevado consumo de água que representam.
Se tem uma piscina, saiba que existem várias formas e tecnologias que a podem tornar mais amiga do ambiente. Lembre-se que as boas práticas devem ser mantidas, desde a construção da piscina à sua manutenção e uso.
10. O que não deve ter, nem fazer no seu jardim
Pensando na boa gestão da água, opte por regar de manhã ao fim do dia, quando o calor é menor. Um sistema de rega eficiente também é um bom aliado.
Na hora de projetar e construir o jardim, opte por plantas, árvores e flores que necessitem menos água ou até por um estilo mais minimalista. Uma horta também pode ser uma boa iniciativa para um jardim mais amigo do ambiente e sustentável.
Recordamos-lhe também que um jardim não é apenas um importante espaço de lazer numa casa. É também fonte de sombra e oxigênio no qual deve investir e cuidar!