Casa Sul, um lugar onde se sente a alma portuguesa

Casa Sul, um lugar onde se sente a alma portuguesa. Venha adormecer ao som do mar e das gaivotas, embalado pelo cheiro a maresia, sonhar com castelos e princesas e acordar ao som do sino da igreja. Localizada em Lagos este espaço centenário está na família há três gerações de gentes ligadas ao mar, à música e aos livros. Com o objetivo de arrendamento temporário para turistas, esta casa de 3 pisos e uma capacidade para 6 pessoas foi integralmente decorada pela Alma Portuguesa pela bisneta da primeira proprietária. A casa Sul transporta o visitante para um ambiente histórico, com os seus soalhos e tectos de madeira antiga,, mosaicos hidráulicos do princípio do século e pecas de mobiliário vintage. O mar e a luz são elementos presentes neste espaço de cores claras com apontamentos de cor, que “cheira” a férias e tranquilidade. Uma casa cheia de detalhes, como o tacho velho como candeeiro e crochets da avó em panelas velhas na parede. Na remodelação a destacar a substituição de toda a canalização e instalação eléctrica. Foram retirados os azulejos que cobriam a quase totalidade das paredes da cozinha (e restante casa), de forma a torná-la mais clara e com mais luz. Os tectos foram pintados de branco. Foram aproveitados parte dos mosaicos hidráulicos do princípio do século que cobriam o chão, tendo sido escolhidas as peças que estavam em melhores condições, sendo o espaço completado com tijoleira algarvia. A bancada da cozinha foi feita em cimento afagado, uma solução bastante simples, mas prática e bonita. Na parede foram pendurados alguns dos antigos tachos e panelas da avó da proprietária, tendo sido colocadas pegas de cozinha no seu interior. Um detalhe, no tecto, um tacho faz de candeeiro. As peças antigas existentes como o louceiro, a mesa e cadeiras da avó em madeira escura foram transformados pela alma portuguesa, que os pintou de branco utilizando a técnica decapé, para dar um ar envelhecido. Na parede, temos de um lado o antigo relógio pintado a amarelo limão, que liga com a porta num tom de vermelho sangue, e no outro uma pintura da alma portuguesa de um fundo de mar.