‘Facilitar a vida’ às pessoas, interligando sistemas e providenciando níveis de conforto muito elevados nas suas casas: é este um dos grandes objetivos das tecnologias que cada vez mais assistimos a serem implementadas um pouco por todas as casas. Enquanto que há uns anos atrás a chamada ‘domótica’ era realidade apenas para um público nicho muito restrito e se limitada a acender e apagar luzes, levantar e baixar estores de forma automática, hoje em dia as casas são cada vez mais inteligentes, integradas e super tecnológicas. Quer conhecer algumas das tendências?
Neste artigo
- Sustentabilidade e eficiência energética
- Inteligência artificial
- Tecnologia 3D e realidade aumentada no dia a dia
- Modularidade
- Wearables
Sustentabilidade e eficiência energética
As novas gerações são (felizmente) cada vez mais preocupadas e atentas ao tema da sustentabilidade e da eficiência energética - até como consequência da sensibilidade para os temas ambientais - pelo que a utilização preferencial de fontes de energia renovável é uma das grandes tendências tecnológicas para uma casa inteligente em 2020. Neste sentido, também as certificações de otimização energética são também cada vez mais importantes no setor da construção (ex: LEED). O setor da construção civil deve inteirar-se das últimas tecnologias neste setor e dar primazia a tudo o que possa poupar recursos ao nosso planeta (ex: aproveitamento de águas, painéis solares e outras energias renováveis).
Inteligência artificial
A Inteligência Artificial (IA) já não faz parte apenas dos filmes de ficção científica...hoje me dia ela é utilizada por nós diariamente, mesmo sem que nos apercebamos de tal coisa - afinal, como é que acha que o Google consegue encontrar tudo o que procuramos e nos aparecem anúncios de produtos relacionados com o nosso padrão de consumo? No caso do setor das casas a lógica é a mesma: a tendência será termos as nossas casas conectadas com os nossos telemóveis e equipamentos inteligentes, conseguindo, à distância de um clique, controlar questões como a climatização, a videovigilância ou até mesmo os sistemas de televisão de casa. E não, nem sequer é necessário estarmos em casa para conseguir fazer tudo isto, apenas é necessário estar conectado a um rede.
Tecnologia 3D e realidade aumentada no dia a dia
Tanto a realidade aumentada como a tecnologia 3D são outras duas tendências que o setor da construção deve manter debaixo de olho já que vão passar a integrar as casas inteligentes. E a verdade é que a realidade aumentada é uma tecnologia que, apesar de não ser financeiramente muito acessível, está a crescer bastante neste setor. Mas e então será utilizada para quê, pergunta? Basicamente, a tecnologia permite colocar elementos digitais na nossa realidade de forma a visualizar (e testar) possíveis soluções antes de as implementar. Trocando por miúdos, ao utilizar realidade aumentada é possível visualizar os espaços e as estruturas de construção em tamanho real sem que a obra tenha sequer iniciado! Quer isto dizer que os clientes, em vez de visualizarem apenas a planta do projeto, conseguem ter uma experiência imersiva da construção final.
Modularidade
As construções modulares são uma das soluções mais inovadoras do setor da construção civil e é uma tendência que veio para ficar. Conseguindo a melhor relação entre aumento da produtividade e redução de custos das habitações, permitem uma grande flexibilidade no caso de se querer ampliar as áreas. Quase sempre construídas à base de materiais amigos do ambiente, as casas modulares são, como o nome indica, fabricadas por módulos num determinado local e posteriormente transportados e montados na localização escolhida. Apesar de ainda não ser uma prática muito comum em Portugal, noutros locais da Europa já estão mais vulgarizadas e mesmo no nosso país já é possível encontrar algumas empresas especializadas na construção deste tipo de construção e a tendência é de crescimento.
Wearables
Por fim, os wearables já vêm sendo utilizados há algum tempo, sobretudo no ramo dos desportos e da monitorização da saúde. Neste caso, falamos de uma tendência que se aplica ao setor da construção, sobretudo para análise da qualidade e da segurança no trabalho. Falamos de sensores inteligentes que são inseridos no vestuário, capacetes e acessórios e que, com o objetivo de garantir a segurança e integridade física dos colaboradores, monitorizam dados como o controlo da temperatura corporal, o nível de fadiga, pressão e outros indicadores da saúde, enviam a localização exata em caso de acidentes, calculam o número de pessoas em determinada área e ainda emitem sinais de alerta mediante emergências.