A gás ou elétrico? Placa ou indução? Com grande ou pequena capacidade de forno? Com dois ou quatro bicos de cozinha? Todas estas questões são importantes responder antes de decidir qual o melhor fogão para a sua casa. Afinal, cada casa é uma casa e tem as suas especificidades e necessidades de consumo. Caso cozinhe muito pouco, provavelmente não lhe compensa apostar num fogão quase industrial; por outro lado, se tem uma família numerosa e com necessidade de fazer muitas refeições em casa, o ideal será apostar num equipamento energeticamente eficiente e com grande capacidade.
Afinal, uma decisão mal ponderada pode representar gastos adicionais muito consideráveis no final do ano! Neste artigo vamos ajudá-lo com algumas dicas que o ajudam a saber como escolher o fogão ideal para a sua casa, seja para equipar a sua nova habitação ou para substituir o equipamento antigo que tem!
Neste artigo
- Comece com as perguntas essenciais
- Fogão elétrico ou a gás, eis a questão!
- Outras questões importantes a considerar
Comece com as perguntas essenciais
Para ter a certeza de que está realmente a fazer a melhor escolha para a sua casa, é importante que escreva num papel (onde onde quiser, claro), algumas questões que o vão ajudar a situar as suas necessidades diárias de utilização e assim melhor adequar o equipamento a adquirir. Perguntas como: Gosto de cozinhar? Quantas vezes por semana cozinho utilizando o fogão? Em termos de espaço físico, qual a área disponível na minha cozinha para instalar o equipamento? Para quantas pessoas preparo geralmente as refeições? Por norma recebo muitas visitas para almoçar ou jantar? E qual o tipo de tachos e panelas costumo utilizar? Utilizo mais o fogão ou o forno? Com que frequência utilizo o forno?
Faça um esforço para responder a todas estas questões e seja sincero nas respostas. Só depois de estar consciente de todas elas conseguirá avançar para uma escolha ponderada e adequada às suas necessidades e hábitos de consumo e utilização.
Fogão elétrico ou a gás, eis a questão!
Uma vez mais, não existe uma resposta única para esta questão. Tudo depende das necessidades e hábitos de utilização de cada casa! O que vamos fazer para o ajudar é uma lista com as vantagens e desvantagens de cada um destes tipos de equipamento.
Vantagens do fogão elétrico:
- Mais económico em termos de aquisição e de instalação;
- Mais fácil de limpar em comparação com o fogão a gás, por ser todo liso;
- Proporciona maior estabilidade aos tachos e panelas no ato de cozinhar;
- Pode funcionar como espaço adicional de armazenamento na cozinha quando não está a ser utilizado;
- As versões mais recentes são muitos fáceis de utilizar, bastando um simples toque num botão para ligar ou desligar;
- O forno é geralmente mais uniforme em termos de emissão de calor, além de permitir ativar funções para ligar apenas o calor na parte inferior, ou a parte superior;
- Risco de queimaduras e acidentes menor (não possui chama visível e possui alertas de quando os discos estão quentes;
- Desliga sozinho em caso de esquecimento sendo, neste sentido, mais seguro;
- Mais versátil em termos estéticos e de enquadramento em diferentes tipos de cozinha;
- Quase todos os fornos têm a função ‘grill’ o que permite um acabamento diferenciador aos cozinhados.
Desvantagens do fogão elétrico:
- Demora mais tempo a diminuir a temperatura depois de desligado;
- É mais lento a cozinhar, sobretudo quando a panela é maior do que o anel da placa.
- Dependente de fornecimento de eletricidade;
- A longo prazo acaba por ser mais dispendioso devido aos custos elevados da eletricidade - a título de exemplo, o forno elétrico consome, em média, mais de 40% de energia que o forno a gás;
- Os fogões elétricos de placa exigem panelas e tachos apropriados - os recipientes devem ter o fundo magnético.
Vantagens do fogão a gás:
- Mais fácil de ajustar o nível de calor que precisa para cozinhar (basta rodar o botão para nivelar a chama);
- O gás natural é um combustível barato, o que torna o equipamento mais acessível a longo prazo, além de estar a optar por uma energia limpa e amiga do ambiente;
- Não necessita de tempo para pré aquecer; responde imediatamente quando se liga.
- O forno a gás é ideal para fazer bolos, uma vez que o forno aquece mais na parte de baixo do que na parte de cima, o que reduz a probabilidade de queimar a cobertura;
- Este tipo de forno é geralmente maior do que os elétricos, o que facilita os cozinhados, sobretudo em épocas festivas ou em momentos de jantares e almoços convívio;
- Não depende do fornecimento de eletricidade para funcionar.
Desvantagens do fogão a gás:
- É mais perigoso, sobretudo no caso de ter em casa animais e crianças - não esquecer que está a ‘mexer’ com chamas abertas;
- É mais dispendioso no ato de compra, assim como no serviço de instalação;
- Existe um real perigo de fuga de gás, o que torna o equipamento mais perigoso;
- A temperatura do forno é mais irregular (por norma, a parte inferior do forno é mais quente que a parte superior);
- A limpeza é mais difícil, obrigando a desmontar as placas;
- A sua instalação exige mão-de-obra especializada;
- São raros os fornos a gás com função “grill”, impossibilitando gratinar as confeções;
- Pode provocar queimaduras com maior facilidade, sobretudo por aquecer também as pegas dos tacho.
Outras questões importantes a considerar
Além da listagem que acabamos de partilhar consigo, existem depois outras questões que também deve considerar. O tamanho / quantidade dos bicos deve ser proporcional ao número de elementos da família / número de pessoas para quem faz refeições. Uma família com quatro ou mais pessoas e com alta utilização do fogão deve ter um fogão com cinco ou seis bocas. Para um lar com apenas um casal sem filhos, bastará um de quatro. Atente também às dimensões do fogão e do forno que vai escolher versus espaço disponível na sua cozinha.