Neste artigo
- #1 – Pela sua (rica) saúde
- #2– Porque o seguro morreu de velho
- #3– Porque há lâmpadas mágicas e outras que não
- #4 – Porque somos homos eletrus
- #5 – Porque eles (os stand byers) vivem ligados à corrente
- #6– Simplesmente porque é inteligente!
- #7 – E porque a câmara municipal faz descontos nos impostos
#1 – Pela sua (rica) saúde
Pois, não se pensa muito nisto mas há milénios que o cérebro do homem responde, antes de mais, a um estímulo: a luz. Ao recebê-la o cérebro dá ordem para descansar ou ficar ativo, chama-se ritmo raquidiano e nos tempos do homem digital, como há milénios, orienta o nosso dia. A iluminação de uma casa, emite sinais para o cérebro - à hora de dormir, e para um sono descançado, deve ser relaxante e de muito baixa intensidade. Enquanto prepara o jantar, na bancada da cozinha, ou se dá os últimos retoques no relatório para a apresentar na reunião de amanhã, deve ser forte o suficiente para comunicar ao cérebro: Hei! Trabalha! O sistema elétrico deve potenciar este ritmo com que a natureza nos apetrechou.
#2– Porque o seguro morreu de velho
Além dos grandes e pequenos eletrodomésticos, ligados em permanência à tomada, há toda uma parafernália de aparelhos no mesmo circuito - o que em instalações elétricas antigas, além de fazer o quadro elétrico ir abaixo, pode causar curtos-circuitos e, no limite, um incêndio. Se põe o cinto de segurança no carro, porque não encara com a mesma seriedade este perigo? Se o sistema elétrico de sua casa já tem umas dezenas de anos não corra riscos, contrate um eletricista para rever tomadas, ligações obsoletas e lâmpadas.
#3– Porque há lâmpadas mágicas e outras que não
Se souber que em Portugal cerca de 12% do consumo total de eletricidade de uma casa é com a iluminação resulta claro porque deve substituir as lâmpadas clássicas por outras mais eficientes. As mais economizadoras e duráveis (que podem durar 20 anos - 25 vezes mais que as incandescentes) são as LED (a 24,95€, a de 9 watts) – consomem cerca de menos 80% do que as incandescentes. Também duram mais, consumindo menos, que as eficientes fluorescentes (6,96€ a de 11 w, compacta ou tubular) – que, ainda assim, permitem poupar 75% de energia em comparação com as incandescentes. Uma destas, de 60 watts – apenas com mil horas de utilização-, emite a luz de uma LED de 9 watts, de uma fluorescente de 11 watts e de uma de halogéneo de 50 watts. E por falar nelas, nas de halogéneo (7,45€, a de 40 watts), se as tem embutidas no teto da sala, por exemplo, e é complicado substituir, pode falar com o eletricista sobre o reóstato – dispositivo que evita desperdício. Se ainda usa no candeeiro de leitura as incandescentes (1,47€, as de 40 w) não o vamos criticar, a luz é quente e acolhedora, mas podemos lembrar que são ineficientes no uso da energia. Substitua-as. Pode optar também, no hall de entrada da casa, ou no jardim, por usar sensores ou luzes temporizadas acautelando-se que a iluminação só liga se necessário.
#4 – Porque somos homos eletrus
Oito da manhã, termoacumulador para o banho, secador de cabelo, luz intensa no espelho para dar um retoque na maquilhagem, máquina de café em ação, torradeira a alourar pão, leite com chocolate a amornar no micro-ondas para a miudagem, enquanto que carregamos a bateria dos smartphones. Somos dependentes de eletricidade, sendo incomparável o número de eletrodomésticos/dispositivos usados hoje face há 20 anos atrás. E, com famílias a crescer há que multiplicar o consumo. Ora aumentar (a potência contratada) rima com renovar (a instalação elétrica), aproveitando para aumentar os pontos de energia pela casa.
#5 – Porque eles (os stand byers) vivem ligados à corrente
A vida deles é estar ligados à corrente. E não, não são os filhos pequenos (embora também estejam), são os frigoríficos, as boxes de tv, as consolas, os routers, os pc’s, os ares condicionados, os carregadores de baterias. É cómodo (não os desligar) mas sai caro, estima-se que 15% do consumo doméstico de energia elétrica é provocado por estes aparelhos em modo de espera.
#6– Simplesmente porque é inteligente!
Se é racional, se é seguro, e se é inteligente, a resposta à questão: renovar a instalação elétrica da casa, ou não renovar, só pode ser uma: SIM! E a contratação de um bom eletricista é essencial para fazer uma atualização desta instalação. Numa pequena moradia o preço médio de toda uma instalação elétrica rondará os 1600€ valor que quase duplicará numa de 100m2. Por 750€ renova fichas, interruptores, condutores e pontos de luz num apartamento pequeno.
#7 – E porque a câmara municipal faz descontos nos impostos
Ao investir numa atualização da instalação elétrica melhorará a eficiência energética e o desempenho energético da sua casa. Isto traz benefícios fiscais e uma certificação energética que valoriza o imóvel no mercado. Acresce que as habitações intervencionadas por eletricistas, com o propósito de serem mais eficientes, podem usufruir de benefícios fiscais como reduções, ou mesmo, isenções de IMI ou IMT.