O terreno de implantação desta pequena casa localiza-se numa “típica” urbanização na freguesia de Gião, Santa Maria da Feira.
A concepção da casa enfrenta um paradoxo onde as vistas panorâmicas mais interessantes estão a sudoeste, para onde a rua, o movimento e o olhar sobre o mundo interior da casa os donos interessa evitar.
Trata-se de uma casa grande para o terreno estreito e longo. Onde os volumes na fachada denunciam a dialética da sua organização entre a face introvertida, intimista com a forma abrupta, num jogo de cheio e vazio, em que o resultado para quem caminha ao longo da rua é a imagem de uma casa com distintas leituras, dependo da forma como observamos a luz a sombra e massa.
Neste artigo